João Pedro Sevalho
Diz que eu não fui atraente
com meu argumento ou com meu pensar.
Diz que eu tolo de sempre
a sua carcaça, não posso amar.
Diz que esse cara valente
não sabe mais nada, caiu no penar.
E diz que a modéstia de sempre,
não serve pra frente daquele seu lar.
Mas diz que o amor que se sente
não é suficiente pra te inundar.
E diz que a vida de sempre,
pra mim não dá mais
Vou ter que parar.
Só diz que um dia
o mundo parou
pr´esse cara poder te amar.
E diz que hoje,
o mundo parou
que é pro meu sofrimento
não ter mais lugar.
O Maquinista do Trem
- João Pedro Sevalho
- Rio de Janeiro, Brazil
- Escrever sempre foi uma espécie de hobbie e fantasia, aqui é o espaço para o ato de extravasar os punhos. Sou um admirador do Clube da Esquina, por isso "O Trem Azul", composição de Milton Nascimento e Lô Borges, inspirou esse blog desde o início. Me considero um viajante nato e, apesar de só ter feito uma, as melhores viagens são sempre as de trem. Hoje trabalho viajando, na direção do programa jornalístico Cara & Coroa da TV Brasil, tentando trabalhar com tv de uma forma útil para o povo do meu país. Amo incondicionalmente minha profissão, minha cidade natal, Angra dos Reis e o meu time de coração, o Fluminense.
2 comments:
Parabéns, exelente. E vira música facinho!
O de baixo tbm gostei bastante.
Eu é qaue tenho andado improdutivo esses tempos... Mas a gente volta, sempre volta.
Abraço
Muito bom!!!
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