João Pedro Sevalho
Quando vai chegando a hora
e eu não sei mais ficar,
vai dando uma agonia,
um frio no ventre e lá.
Tropegas ruas,
vacilos andantes.
Atravesso a sua,
e nua, sigo adiante.
Alma desvalorizada
mão tempestade faz.
Fogem os castanhos cachos
e os olhos dizem mais.
Doentias armadilhas
que cercam o meu portão.
Gritos que ecoam no sotão da cabeça
e no porão do coração.
Irradiante voz do leão
que marca o territério
e me domina feito um cão.
Reverberam loucuras
em sua cabeça,
que armada será
contra a minha que tenta.
Reverberam loucuras
em minha cabeça,
que tenta chegar,
mas se arremessa.
Num mar profundo
de desilusões semanais
que vão e vem como num cais
e me matam pouco a pouco.
De você? Só espero mais.
Wednesday, August 30, 2006
Thursday, August 24, 2006
ah!
João Pedro Sevalho
Hoje eu me dei conta
de que não presciso de muito
pra ser feliz.
Hoje eu me dei conta
de que estou num estado
latente sem explicações.
Hoje vi que não
mereço tudo o que tenho.
Nem o que desejo.
Mas continuo correndo,
afim de que meus objetivos
sejam pelo menos, desejaveis.
depois da choppada do cinema!
um tanto quanto emocional!
e com saudades da terra natal !!
Hoje eu me dei conta
de que não presciso de muito
pra ser feliz.
Hoje eu me dei conta
de que estou num estado
latente sem explicações.
Hoje vi que não
mereço tudo o que tenho.
Nem o que desejo.
Mas continuo correndo,
afim de que meus objetivos
sejam pelo menos, desejaveis.
depois da choppada do cinema!
um tanto quanto emocional!
e com saudades da terra natal !!
Saturday, August 05, 2006
batidas inv(f)ernais
João Pedro Sevalho
Não precisa se preocupar,
Não precisa se confundir,
Não precisa saber de tudo,
você é, e é assim.
Não meta os pés pelas mãos,
e faça somente o que quer.
O que acha que dá,
e o que acha que é.
Você de nada entende,
e pensa entender.
Não se pré-suponha,
para não se arrepender.
As névoas estão cada vez mais presentes,
que isso acabe por aqui.
As tosses não aguentam sair de mim,
e você parece não aguentar isso assim.
Casa que pede e cai,
vida que desmonta e sai.
Mar inconstante e lilás,
sai e me ataca em paz.
Não precisa se preocupar,
Não precisa se confundir,
Não precisa saber de tudo,
você é, e é assim.
Não meta os pés pelas mãos,
e faça somente o que quer.
O que acha que dá,
e o que acha que é.
Você de nada entende,
e pensa entender.
Não se pré-suponha,
para não se arrepender.
As névoas estão cada vez mais presentes,
que isso acabe por aqui.
As tosses não aguentam sair de mim,
e você parece não aguentar isso assim.
Casa que pede e cai,
vida que desmonta e sai.
Mar inconstante e lilás,
sai e me ataca em paz.
Wednesday, August 02, 2006
palavra de ordem
João Pedro Sevalho
A coisa por aqui
ficou preta.
O tempo fechou.
A casa caiu.
Sabemos com quem
podemos contar.
Contamos com quem
sabemos querer.
Siga o caminho amigo,
você há de viver.
Volte sempre amigo,
e venha me ver.
A coisa por aqui
ficou preta.
O tempo fechou.
A casa caiu.
Sabemos com quem
podemos contar.
Contamos com quem
sabemos querer.
Siga o caminho amigo,
você há de viver.
Volte sempre amigo,
e venha me ver.
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