João Pedro Sevalho
Wednesday, July 22, 2009
Sunday, July 05, 2009
Farra
João Pedro Sevalho
As noites são sempre divertidas.
O riso é garantido, a diversão nem se fala.
Quando você fica sumido de um lugar que te faz bem
a volta é sempre mais satisfatória.
Não liguem para os pensamentos desconexos,
mas é que hoje, a cabeça pediu para se desconectar.
A noite vai ser longa
Daqui a pouco a voz vai embora.
Então,
me deixa falar.
A felicidade tem tomado conta de mim
nas últimas semanas.
Espero que ela continue a se alastrar por mim.
A noite, vai ser longa.
A farra é certa,
é para sempre.
Saturday, June 27, 2009
Thursday, June 25, 2009
O Fim
João Pedro Sevalho
Com as pernas cansadas
com o tempo virado, com a cabeça desorganizada com a alma atarefada.
Cansei.
Cheio de calos, cheio de normas, cheio de tudo. Cheio.
Cheio.
Cheio.
Cheio.
Com as pernas cansadas
com o tempo virado, com a cabeça desorganizada com a alma atarefada.
Cansei.
Cheio de calos, cheio de normas, cheio de tudo. Cheio.
Cheio.
Cheio.
Cheio.
Tuesday, June 23, 2009
Andar
João Pedro Sevalho
Quando a gente anda sem rumo, sem nada, é estranho.
Os olhares se cruzam, nenhuma meta é definida o andar fica mais devagar do que o normal e a vida parece um sonho.
Eu sigo pelas árvores, olhando de esgueira, esperando o momento certo de falar. Mas o momento parece não chegar, a fala começa a sumir, as pernas a tremer.
Continuo seguindo pelas ruas, os olhos não se encontram mais, a esperança começa a sumir. O sonho sobe num ônibus e vai embora. A garganta seca, a voz volta e me engasgo com o choro.
O dia perfeito se torna insosso, a noite chega e com ela o sono.
Com o sono chega o sonho e aí ... começa tudo de novo.
Quando a gente anda sem rumo...
Quando a gente anda sem rumo, sem nada, é estranho.
Os olhares se cruzam, nenhuma meta é definida o andar fica mais devagar do que o normal e a vida parece um sonho.
Eu sigo pelas árvores, olhando de esgueira, esperando o momento certo de falar. Mas o momento parece não chegar, a fala começa a sumir, as pernas a tremer.
Continuo seguindo pelas ruas, os olhos não se encontram mais, a esperança começa a sumir. O sonho sobe num ônibus e vai embora. A garganta seca, a voz volta e me engasgo com o choro.
O dia perfeito se torna insosso, a noite chega e com ela o sono.
Com o sono chega o sonho e aí ... começa tudo de novo.
Quando a gente anda sem rumo...
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