João Pedro Sevalho
Quando a gente anda sem rumo, sem nada, é estranho.
Os olhares se cruzam, nenhuma meta é definida o andar fica mais devagar do que o normal e a vida parece um sonho.
Eu sigo pelas árvores, olhando de esgueira, esperando o momento certo de falar. Mas o momento parece não chegar, a fala começa a sumir, as pernas a tremer.
Continuo seguindo pelas ruas, os olhos não se encontram mais, a esperança começa a sumir. O sonho sobe num ônibus e vai embora. A garganta seca, a voz volta e me engasgo com o choro.
O dia perfeito se torna insosso, a noite chega e com ela o sono.
Com o sono chega o sonho e aí ... começa tudo de novo.
Quando a gente anda sem rumo...
Tuesday, June 23, 2009
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